Juntos e Enrolados

Juntos e Enrolados Nacional Online

Após dois anos de união e muita economia financeira, Júlio e Daiana finalmente alcançaram o sonho de realizar a festa de casamento. Tudo parece estar indo bem, até que o noivo recebe uma mensagem em seu celular antes da cerimônia começar. Uma confusão generalizada acontece, mas a festa precisa continuar.

Júlio (Rafael Portugal) e Daiana (Cacau Protásio) se conheceram da forma mais inusitada possível: ele é encanador e estava prestes a se afogar na piscina do clube no qual ela é salva-vidas, quando, obviamente, foi resgatado pela mulher de seus sonhos. Desde então, ambos passaram a cultivar uma relação primeiramente romântica, mas com diversão em cada uma de suas etapas, pois, na história deste casal de “Juntos e Enrolados”, tudo é feito à base dos mais diversos sacrifícios, sobretudo financeiros. Mas enfim conseguiram que a festa de casamento acontecesse, sempre com a ajuda de seus melhores amigos, e padrinhos, Suzie (Evelyn Castro) e Carlos Mário (Fábio de Luca).

O dia do casamento finalmente chegou à vida de Júlio e Daiana. Com cada um dos detalhes planejado por ambos, a importância do evento não era apenas a união do casal, mas também a comprovação de que eles estariam em todos os cantos, como a escolha das bebidas e das comidas, o som, o cerimonialista e todo o resto. Mas, por conta de um mal-entendido, Daiana cancela a festa quando já estava vestida de noiva, e o negócio vai de mal a pior. Ambos ficam com raiva, e o que o filme faz é transformar a festa de casamento em festa de divórcio, já que muito dinheiro havia sido investido naquilo tudo. É a partir de então que o filme diz a que veio: as confusões de tal cerimônia fazem com que Júlio e Daiana se sintam mal com aquilo tudo, mas a busca pela vingança instantânea os leva à desconstrução da festa, em uma competição para ver quem aproveita mais e melhor.

Com direção de Eduardo Vaisman e Rodrigo Van Der Put, “Juntos e Enrolados” é uma comédia romântica às avessas, que faz de seu primeiro ato um gesto de amor bonito e genuíno, no qual a química entre os protagonistas é ótima, mas que aproveita de seu segundo ato para trazer toda a comicidade à história. A partir de então, o roteiro de Sabrina Garcia, Cláudio Torres Gonzaga e Rodrigo Goulart aposta na tal festa do divórcio, e faz com que as diversas situações apresentadas sejam o ponto alto do filme, o que de fato acontece. Porém, a premissa tem a grande falha de calcar no desentendimento de Júlio e Daiana a desculpa para que o casamento não ocorra, quando tanto a cena quanto a justificativa em si não foram apresentadas de forma firme o suficiente para serem compradas.

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